terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Orgasmo Sangrento

Já passava das 3 horas da madrugada e ele ainda não conseguia pegar no sono.  Havia a pouco chegado da balada, estava um pouco embriagado, mas ainda assim não conseguia dormir.  Se revirava na cama tentando achar uma posição que lhe fizesse relaxar, mas era em vão que tentava isso.  Ainda estava excitado com o que tinha vivenciado na boate, da ótima noite que tivera.

Lembrava-se das belas mulheres que havia encontrado lá, do bate papo com os amigos depois de uma noite de trabalho exaustivo, dos drinks que tomou.  Mas uma em particular lhe havia chamado atenção, uma belíssima mulher de pele muito alva, de cabelos negros lisos, de olhos cor de mel brilhantes.  Usava um vestido preto decotado, por onde os seios quase saltavam para fora, um decote que seguia até quase o final da coluna vertebral, também revelando um belíssimo par de coxas grossas, de pernas bem torneadas.  Usava um par de scarpins vermelhos que lhe rendiam uma sensualidade e um charme sem precedentes.


Lembrava-se de que ela o encarava continuamente, de forma sedutora e lasciva.  A pele extremamente alva lhe causava certo estranhamento, chegava a ser branca como leite.  Mas apesar disso estava excitado e louco para levá-la para a cama!  Quando finalmente tomou coragem para falar com ela, percebeu que havia sumido inexplicavelmente.  Sentiu-se frustrado, mas imaginava que a encontraria de novo naquela boate.  Despediu-se dos amigos e foi embora.

Já eram quase três e meia da madrugada quando ao se virar em direção à janela percebeu um vulto.  Parecia ser uma silhueta de mulher.  Resolveu acender a luz do abajur para ver se não estava louco, pois morava sozinho naquele apartamento e não havia saído acompanhado naquela noite.

Percebeu que era a mesma mulher da boate.  Começou a lhe fazer perguntas tentando estabelecer uma comunicação, querendo entender como ela havia entrado em sua casa sem que fosse avisado ou que a campaínha tocasse e ele atendesse a porta.  Ela não lhe respondia, permanecia em pé encarando-o firmemente.  Continuava com o mesmo vestido decotado e o par de scarpins.

De um salto, saiu da cama e caminhou na direção dela, ainda tentando obter respostas.  Estava irritado, mas ao mesmo tempo muito excitado e louco para tocá-la, acariciá-la.  Ficaram parados um diante do outro, trocando olhares.  Ele já não conseguia balbuciar mais nenhuma palavra, seus olhos penetrantes e brilhantes o dominavam por completo e ele sentia o tesão tomar conta dele, completamente.  Foi ela que tomou a iniciativa e colocou as mãos no seu rosto, acariciando-o.  Sentiu que suas mãos eram frias e estranhou isso, mas não conseguia se desvencilhar do poder fascinador de seus olhos.  Começou a beijar-lhe os lábios carinhosamente, colando seu corpo ao dele.

Ele já não resistia mais e se entregou por completo, abraçando-a pela linha da cintura, sentindo sua pele macia, embora fria.  Agora já se entregavam a um beijo intenso, de línguas que se entrelaçavam e exploravam todos os cantos da boca.  Ela parou por um instante para lhe retirar a blusa do pijama verde que estava usando, e sem perder tempo também lhe retirou o short da mesma cor.  Sem tirar os olhos dele, deixou que o vestido caísse ao chão, revelando que não usava mais nada além do vestido.  Ela começou a lhe beijar o peito, a sugar e a lamber seus mamilos, deslizando sua língua pelo abdome.  Beijou-lhe a virilha segurando a lateral dos seus quadris, mas ainda evitando o pênis ereto.  Ela voltou a ficar de pé e lentamente o empurrou até que caísse na cama.  Tirou os sapatos, se ajoelhou lentamente ao chão, deslizando as mãos frias pelas coxas e se pôs a chupar seu pênis.

Ele delirava de tanto tesão, mal conseguia conter o gozo.  Mas ela sabia controlá-lo.  Chupava-o devagar, apenas deslizando seus lábios macios pelo membro rígido.  Começou a lhe tocar uma deliciosa punheta com a mão direita, enquanto lambia e beijava seu saco.  Em seguida passou a lamber a cabeça do pênis, segurando-o com a mesma mão e acariciando o saco com os dedos da mão esquerda.  Ele permanecia na cama se contorcendo de prazer, sem acreditar ainda direito no que estava acontecendo.

Então ela lentamente colocou os joelhos na cama e se posicionou em cima dele.  Ele pôde então sentir toda a extensão de sua pele fria e macia tocando seu corpo.  Ela o olhava fixamente enquanto usou sua mão esquerda para posicionar o pênis dele em sua vagina.  Lentamente começou a cavalgá-lo, num movimento carinhoso, segurando as mãos dele acima de sua cabeça e lhe beijando a boca.  Ele se entregava por completo, já não queria saber de mais nada a não ser se deliciar com aquela pele sobrenaturalmente branca e macia, beijar aqueles lábios sedosos, sentir aquela língua frenética.

Sentia um êxtase infinito em sentir aquela vagina incrivelmente úmida, embora fria, deslizando pelo seu pênis que àquela altura chegava a doer de tão rígido.  O que ele não podia perceber era o líquido vermelho vivo que escorria pela sua virilha, inundando os lençóis de seda branca da cama, proveniente da vagina dela.  De repente ela parou de cavalgar e começou a apertar o pênis dele, num pompoarismo delirante.  Ele, num estado de puro êxtase, se entregou ao orgasmo e deixou seu leite jorrar dentro daquela vagina sangrenta.

Mas ao mesmo tempo que atingia um clímax inacreditável, de repente sentiu uma dor enorme proveniente da lateral direita do seu pescoço.  Sentia algo lhe rasgando a carne ferozmente, e isso lhe trouxe momentaneamente de volta à lucidez.  Quando abriu os olhos, ele a viu com o rosto todo ensanguentado e um par de caninos alongados que haviam aparecido inexplicavelmente.  Tentava usar toda a sua força para se desvencilhar dela, mas todos os seus esforços eram inúteis.  Ela o prendia com uma força descomunal e voltava a colar a boca na ferida do seu pescoço, sugando todo o seu sangue.  Aos poucos ele sentia que suas forças iam se esvaindo, sua respiração se rareava e tudo ia ficando mais escuro.

Pela manhã, tudo que restava naquele quarto era um corpo de homem morto com a virilha e o pescoço ensanguentados.


Ela desapareceu da mesma forma como havia aparecido.


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