terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Vampiros

Vampiros,
Filhos da solidão;
Nas trevas de sua existência esconde-se
Um passado de tortura e sangue.

Condenado a viver eternamente da morte,
Um assassino por natureza,
Um andarilho noturno,
Um segredo da escuridão.

De seus olhos a sedução
Que inevitavelmente sacrifica a alma,
E de seus dentes caninos, a morte
Que percorre veias dissecadas,
Antes um labirinto por onde o sangue da vida percorria.

Tendo a lua como sol,
E o sol como seu maior inimigo e salvador,
O mensageiro da morte vaga num mundo
Onde a vida é apenas uma palavra escrita na parede.



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